terça-feira, 25 de agosto de 2009

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Demônios socialistas e suas atrocidades...

A História Soviética, um documentário que mostra a brutalidade do regime totalitarista soviético e sua colaboração e semelhança com o nazismo alemão... Não da pra entender porque de um humano acredita nos ideais comunistas ainda hoje... Todo comunista deveria passar por isso!

Eu gostaria de postar aqui um texto sobre os perigos do totalitarismo, do comunismo, da crise geopolítica mundial... Mas por enquanto é preferível que todos assistam a esse documentário. A verdade mostrada de uma forma bastante objetiva, para que cada indivíduo assista e perceba a imbecilidade de quem apóia os regimes de esquerda. Se esse filme fosse exibido uma única vez em horário nobre, nunca mais professor de história algum teria coragem de repetir bobagens marxistas em sala de aula.

Entre os entrevistados no filme estão historiadores ocidentais e russos como Norman Davies e Boris Sokolov, o escritor russo Viktor Suvorov, o dissidente soviético Vladimir Bukovsky, membros do Parlamento Europeu e também as vítimas de terror soviético.

Duração de 1h e 24min, Legendado, dirigido por Edvins Snore.

Assista aqui o vídeos ou baixe via torrent clicando aqui para baixar o vídeo e aqui para a legenda em portugues.

















terça-feira, 18 de agosto de 2009

Soberania x Ianomâmis (ONGs)

Como se não bastassem todas as mazelas desse país, um mal que passa despercebido para a maioria da população brasileira (por ser totalmente alienada) são as ameaças externas e internas à soberania nacional em seu próprio território. Atos algumas vezes pouco divulgados pela imprensa, mas que são de fato violentas ações contra nossa soberania, estão se tornando cada vez mais comuns e a população brasileira sequer percebe tais manobras nocivas ao nosso futuro como nação soberana.

Exemplo desses acontecimentos foi a decisão do Supremo Tribunal Federal em março deste ano que manteve a demarcação em faixa contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Por mais que pareça uma decisão humanitária para preservar as populações indígenas, essa decisão mais parece uma manobra das potências imperialistas que se utilizam de falsas ONGs para futuramente efetivar um desejo coletivo desses países de desvincular as riquezas da Amazônia dos países cujas fronteiras determinam sua posse, entre eles o Brasil.

A Terra Indígena Raposa Serra do Sol foi homologada em abril de 2005 pelo governo federal. Na área de 1,7 milhões de hectares, vivem aproximadamente 18 mil índios das etnias Macuxi, Wapichana, Patamona, Ingaricó e Taurepang.

A questão ianomâmi tem suas origens na década de 60, como foi relatado pelo coronel Carlos Alberto de Lima Menna Barreto no livro de sua autoria “A farsa Ianomâmi”, onde conta a verdade sobre uma tribo que de fato não existe e foi uma nação inventada para manipular a opinião pública garantindo às ONGs internacionais autonomia sobre a região e futuramente a segregação daquele povo e daquela área do Brasil. A palavra Ianomâmi foi usada pela primeira vez em 1973, pela fotógrafa Romena Claudia Andujar que se dizia antropóloga e trabalhava apoiada pela ONG Christian Church World Concil (Suíça), a população que ela declarou ser uma única tribo indígena não existe e é composta por várias etnias diferentes, na maioria das vezes hostis entre si e alienígenas àquela região, na verdade são povos de origem nômade e que não ocupam tais áreas há tanto tempo como declaram, são tribos oriundas de várias regiões diferentes, América central, nordeste do Brasil, norte das guianas e caribe, e que se instalaram nessa região pelos mais variados motivos (conflito entre tribos, secas, enchentes, colonização espanhola e etc.).

Motivado por interesses internacionais essas informações foram manipuladas, criando-se falsas lendas como o massacre indígena pelos garimpeiros e fazendeiros da região norte de Roraima, reforçando a idéia para a comunidade internacional que o governo brasileiro não tem competência nem interesse em preservar sua parte territorial amazônica.

Um dado significativo para se perceber a importância dessas áreas é entre outras coisas o fato de que no extremo norte de Roraima existem inúmeras jazidas de ouro, diamante e Nióbio. Este terceiro mineral em especial, é um metal importantíssimo para a indústria bélica, quantidades apreciáveis de nióbio são utilizadas em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos, subconjuntos de foguetes, ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Na confecção de satélites e componentes eletrônicos. Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais e também é usado para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias. Resumindo, sem nióbio não se tem armas potentes. Agora que sabemos o que é e para que serve o Nióbio, saibamos também que no extremo norte de Roraima existe simplesmente 98% de todo o nióbio do mundo, é isso mesmo, 98% de todo o nióbio do mundo esta nas terras do norte de Roraima, justamente onde estão os ditos ianomâmis. Talvez esse seja o verdadeiro motivo pelo qual essas ONGs há décadas se dedicam a ocupar e segregar essa área do território brasileiro.

Tidas como organizações humanitárias que trabalham em prol das minorias indígenas habitantes das áreas onde a ajuda estatal não chega. As ONGs na verdade desenvolvem pesquisas científicas e aparentemente preparam a população local para um futuro movimento separatista, uma vez que foi evidenciado que na região as ONGs ensinam aos indígenas que eles não são brasileiros, são uma nação dominada e explorada, que eles não recebem qualquer apoio dos brasileiros e sim dos países que sustentam essas ONGs, os idiomas ensinados aos aborígenes não é o português, mas os idiomas daqueles países, a bandeira hasteada nos pavilhões não é aquele pendão verde, amarelo, azul e branco, mas sim bandeiras suíças, norte-americanas, britânicas e etc. E sabe aquela história de que a Amazônia não faz parte do Brasil e é um território internacional? Pois é, isso também é ensinado aos índios em pleno território brasileiro.

Bom, acho que esse texto já esta grande demais para meu pretensioso blog. O alerta foi dado e quem quiser saber mais sobre o assunto, o livro “A farsa ianomâmi” supracitado é um bom começo.

Texto de minha autoria.


Alguns vídeos sobre o tema...


Profecia do sertanista Orlando Villas Boas.

Americanos comprando a amazônia.

General Augusto Heleno - Parte1

General Augusto Heleno - Parte 2

Série do Jornal da Noite - Parte1

Série do Jornal da Noite - Parte2

Série do Jornal da Noite - Parte3

Série do Jornal da Noite - Parte4



Diretrizes Brasil - Um atentado à soberania...









Transcrição de tradução de Documento expedido em julho de 1981, na cidade de Genebra / Suíça, pelos signatários e Líderes do Movimento abaixo citados.

DIRETRIZES BRASIL.
Diretrizes do Conselho Mundial de Igrejas Cristãs para a Amazônia Brasileira

DIRETRIZES BRASIL Nº 4 - ANO "0"

PARA: ORGANIZAÇÕES SOCIAIS MISSIONÁRIAS NO BRASIL

1 - Como resultado dos congressos realizados neste e no ano passado, englobando 12 organismos científicos dedicados aos estudos das populações minoritárias do mundo, emitimos estas diretrizes, por delegação de poderes, com total unanimidade de votos menos um dos presentes ao "I Simpósio Mundial sobre Divergências Interétnicas na América do Sul".

2 - São líderes deste movimento:
a) Le Comité International de la Defense de l'Amazonie;
b) Inter-American Indian Institute;
c) The International Ethnical Survival;
d) The International Cultural Survival;
e) The Workgroup for Indigenous Affairs;
f) The Berna-Geneve Ethnical Institute e este Conselho Coordenador.

3 - Foram contemplados com diretrizes especificas os seguintes países: Venezuela No 1; Colômbia No 2; Peru No 3; Brasil No 4, cabendo a Diretriz No 5 aos demais países da América do Sul.

A AMAZÔNIA É PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE E NÃO DOS PAÍSES QUE A OCUPAM

DIRETRIZES:

A - A Amazônia Total, cuja maior área fica no Brasil, mas compreendendo também parte dos territórios venezuelano, colombiano e peruano, é considerada por nós como um patrimônio da Humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados é meramente circunstancial, não só por decisão de todos os organismos presentes ao Simpósio como também por decisão filosófica dos mais de mil membros que compõem os diversos Conselhos de Defesa dos Índios e do Meio Ambiente.

B - É nosso dever: defender, prevenir, impedir, lutar, insistir, convencer, enfim esgotar todos os recursos que, devida ou indevidamente, possam redundar na defesa, na segurança, na preservação desse imenso território e dos seres humanos que o habitam e que são patrimônio da humanidade e não patrimônio dos países cujos territórios, pretensamente, dizem lhes pertencer.

É NOSSO DEVER INDEPENDER, POR RESTRIÇÃO DE SOBERANIA, AS ÁREAS OCUPADAS PELOS INDÍGENAS. É NOSSO DEVER PROMOVER A REUNIÃO DAS NAÇÕES INDÍGENAS
EM REUNIÕES DE NAÇOES.

C - É nosso dever: impedir em qualquer caso de agressão contra toda a área amazônica, quando essa se caracterizar pela construção de estradas, campos de pouso, principalmente quando destinados a atividades de garimpo, barragens de qualquer tipo ou tamanho, obras de fronteira, civis e militares, tais como quartéis, estradas, limpeza de faixas, campos de pouso militares e outros que signifiquem a tentativa de modificações ou do que a civilização chama de progresso.

D - É nosso dever: manter a floresta amazônica e os seres que nela vivem, como os índios, os animais silvestres e os elementos ecológicos, no estado em que a natureza os deixou antes da chegada dos europeus. Para tanto, é nosso dever evitar a formação de pastagens, fazendas, plantações e culturas de qualquer tipo que possam ser consideradas como agressão ao meio.

E - É nosso principal dever: preservar a unidade das várias nações indígenas que vivem no território amazônico, provavelmente há milênios. É nosso dever: evitar o fracionamento do território dessas nações, principalmente por meio de obras de qualquer natureza, tais como estradas públicas ou privadas, ou ainda alargamento, por limpeza ou desmatamento, de faixas de fronteira, construção de campos de pouso em seus territórios. É nosso dever considerar como meio natural de locomoção em tais áreas apenas os cursos d'água em geral, desde que navegáveis. É nosso dever permitir apenas o tráfego com animais de carga, por trilhas na floresta, de preferência as formadas pelos silvícolas.

F - É nosso dever definir, marcar, medir, unir, expandir, consolidar, independer por restrição de soberania, as áreas ocupadas pelos indígenas, considerando-as suas nações. É nosso dever promover a reunião das nações indígenas em uniões de nações, dando-lhes forma jurídica definida. A forma jurídica a ser dada a tais nações incluirá a propriedade da terra, que deverá compreender o solo, o subsolo e tudo que neles existir, tanto em forma de recursos naturais renováveis como não renováveis. É nosso dever preservar e evitar, em caráter de urgência até que as novas nações estejam estruturadas, qualquer ação de mineração, garimpagem, construção de estradas, formação de vilas, fazendas, plantações de qualquer natureza, enfim, qualquer ação dos governos das nações compreendidas no item 3 destas diretrizes.

G - É nosso dever: a pesquisa, a identificação e a formação de líderes que se unam à nossa causa, que é a sua causa. É nosso dever principal transformar tais líderes em líderes nacionais dessas nações. É nosso dever identificar personalidades poderosas, aptas a defender os seus direitos a qualquer preço e que possam ao mesmo tempo liderar os seus comandados sem restrições.

É NOSSO DEVER GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA PARA O SEU DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS.

H - É nosso dever: exercer forte pressão junto às autoridades locais desse país, para que não só respeite o nosso objetivo, mas o compreenda, apoiando-nos em todas as nossas diretrizes. É nosso dever conseguir, o mais rápido possível, emendas constitucionais no Brasil, Venezuela e Colômbia para que os objetivos destas diretrizes sejam garantidos por preceitos constitucionais.

I - É nosso dever: garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico.

Para que estas diretrizes sejam concretizadas e cumpridas, com base no acordo geral de julho passado, é preciso ter sempre em mente o seguinte:

a. Angariar o maior número possível de simpatizantes entre pessoas poderosas, políticos, sociólogos, antropólogos, jornalistas e seus veículos de imprensa. Cada simpatizante deve ser instruído para que consiga mais dez colaboradores, e estes, por sua vez, aliciem mais dez e assim sucessivamente, até formarmos um verdadeiro exército de simpatizantes.

b. Enfatizar o lado sensível das comunicações, permitindo que o lado básico permaneça embutido no bojo do objetivo, evitando discussões em torno do tema. No caso dos países abrangidos por esta ação, é preciso levar em consideração a pouca cultura de seus povos, a pouca perspicácia de seus políticos, ávidos por votos que a Igreja prometerá em abundância.

c. É preciso infiltrar missionários e contratados, inclusive não religiosos, em todas as nações indígenas, para aplicar o Plano Base destas Diretrizes, infiltrando-os também em todos os setores da atividade pública, a fim de viabilizarem a boa execução desse plano."

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sem terra e sem moral

Muitas vezes, vejo vários debates sobre reforma agrária e movimento dos sem-terra, sem-teto, e outras organizações que existem em prol de causas semelhantes em que as pessoas dão suas opiniões: com algumas eu concordo e com outras eu me revolto, principalmente ao saber que existem seres humanos de relativo nível cultural com idéias tão absurdas.

Mas não vim aqui simplesmente expor minha opinião, e sim falar de uma experiência que tive em 2005, quando o exército me mandou para uma missão numa zona rural na divisa dos municípios de Floresta – PE e Petrolândia – PE. Como sou sargento do exército especializado em topografia, fiquei incumbido de abrir as picadas e fazer o levantamento plani-altimétrico e estaqueamento dos eixos e faixas de domínio do canal de aproximação, além da Barragem de Areias, e também da área de inundação de seu reservatório, ambas as obras pertencentes ao Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.

De início, fomos orientados a nos alojar numa agrovila do Perímetro Irrigado Icó-Mandantes (8.805199°S 38.365728°W – Veja no Google maps ou earth) devido a sua proximidade com o local onde deveríamos fazer nossas medições. Isso foi muito interessante para mim por que pude me aproximar da população local, conhecer sua história como também a história das vilas daquele projeto.

A história das Agrovilas do Perímetro Irrigado Icó-Mandantes e outros projetos de Irrigação estão diretamente ligados à história da construção da Barragem Luiz Gonzaga, conhecida como Itaparica (9.143889°S 38.312741°W – Veja no Google maps ou earth), que se localiza no município de mesmo nome e de onde seu lago artificial se estende por longas áreas de vários municípios do Semi-árido nordestino. Pois bem, quando da construção da mesma, obviamente existiam várias propriedades rurais nas áreas que seriam inundadas. Essas propriedades muito provavelmente eram pouco produtivas ou completamente ociosas como é comum nessa parte do Brasil, com algumas exceções, é claro. Mas ainda assim, a pouca produção dessas terras deveriam ser o sustento de algumas famílias que por lá viviam e trabalhavam. Obviamente que se a CHESF iria inundar essas áreas, iriam ser indenizados os seus proprietários. Trabalhadores, moradores e posseiros que delas tiravam seu sustento também receberam algum tipo de indenização para que pudessem continuar suas vidas com, no mínimo, a mesma dignidade que ali tinham. Na sua grande maioria, essa população foi reassentada em áreas rurais como as áreas das Agrovilas do Perímetro Irrigado Icó-Mandantes.

O Perímetro Irrigado Icó-Mandantes é uma das áreas onde a CHESF construiu núcleos habitacionais com ruas e estradas vicinais de acesso, rede elétrica, sistema de abastecimento de água potável e esgoto, casas de alvenaria, escolas, praças, postos de saúde, associação comunitária, igreja, e ainda anexo a esses núcleos, também foram implantadas áreas de produção agrícola com sistemas de irrigação. Tudo foi construído e gerenciado pela própria CHESF que ainda mantém no local, até hoje, centros de apoio tecnológico com vários profissionais da área de Agrimensura, Zootecnia, Agronomia... E ainda, durante vinte anos a mãe CHESF distribuía mensalmente, a cada família reassentada, um auxílio de custo de dois salários mínimos. Tudo isso para que a CHESF pudesse inundar as áreas que antes essas habitavam, e assim produzir energia elétrica que abastece grande parte do território brasileiro. O que até então, pra mim, era um ato de justiça para com esses humildes sertanejos que por ali habitavam a várias gerações.

Quando tomei conhecimento dessa realidade me enchi de orgulho e satisfação a ver que no Brasil existem instituições públicas que funcionam bem e ainda promovem desenvolvimento em locais que normalmente são esquecidos por todos.

Mas como minha missão levaria cerca de seis meses para ser concluída, o tempo e a convivência com essa população me mostraram uma coisa diferente das maravilhas que eu esperava acontecer. Normalmente, eu era surpreendido por pessoas me pedindo para arrumar-lhes trabalho, pois alegavam estar passando por necessidades em suas casas. E realmente havia pela região lares muito humildes, diferente do que eu esperava conhecer pois estava ciente dos benefícios que esse povo recebera em contrapartida por terem cedido suas áreas originais. Mas ainda assim, existiam nas mesmas vilas do mesmo projeto várias famílias prósperas com casas confortáveis, sem muito luxo, mas muito dignas.

Logo, eu percebera que o que havia ocorrido de fato durante os vinte anos que se passaram, desde a entrega das vilas aos seus atuais moradores até os dias atuais, foi que por mais que os benefícios recebidos fossem algo realmente vantajoso para eles, algumas famílias queriam mesmo era o dinheiro. Ora, trabalho em roça é pesado! É pra quem realmente quer trabalhar. E infelizmente, nem todos aqueles eram homens honestos e trabalhadores. E esses nada fizeram em suas propriedades durante os vinte anos que se passaram vivendo apenas dos dois salários que recebiam de auxílio de custo. Enquanto isso, outras famílias trabalharam em suas terras, produziram, e assim prosperaram, pois lá eu vi áreas muito produtivas, havia de tudo: manga, coco, melancia, mandioca, feijão, milho, abóbora, tomate, morango, uva, maracujá e etc. Conversando com alguns proprietários prósperos, impressionei-me em ver como era lucrativa a produção agrícola. Mas o tempo passou, o auxílio financeiro cessou e as famílias que nada produziram agora não têm nada, vestem camisas do movimento dos sem-terra e se juntam a outras pessoas para fazer protestos pela reforma agrária pelo Brasil afora.

Visto tudo isso, concluí que não adianta de nada dar dinheiro, terras e meios para gente que nada quer fazer. Percebi que as pessoas de lá que não prosperaram, nunca prosperarão em lugar nenhum, essas pessoas são a escória da população Brasileira. Por causa delas e de outras pessoas de mesmo nível de honestidade e decência, que ficam por aí fazendo greves, manifestações contra obras públicas que trarão benefícios para o povo brasileiro, na verdade são os culpados por nosso atraso tecnológico, político, econômico e tudo de errado que há nesse país. Abaixo ao MST e toda horda de arruaceiros e políticos que nunca fizeram e nunca farão nada em prol do progresso do Brasil.


Texto de minha autoria e revisado por Mary Angel Stone

Bang bang no senado

No dia 4 de dezembro de 1963 o senador Arnon de Mello (Pai do ex-presidente - Fernando Collor de Melo) sacou a arma em uma sessão do Senado Federal e mandou bala pra cima do senador Silvestre Péricles, seu inimigo político em Alagoas e a quem acusava de tramar seu assassinato.


Péricles, como um Garrincha das tribunas, driblou os tiros com impressionante habilidade e também sacou a arma - e o Senado viveu momentos de saloon do velho oeste.

Quem pagou o pato nesse bang bang parlamentar foi o suplente acreano José Kairala, que levara a mulher e as filhas ao parlamento para comemorar o último dia do seu mandato. Um dos tiros de Arnon acertou Kairala no peito, diante da família.

Há que se ressaltar que, mesmo no meio do pega pra capar, os parlamentares mantiveram a compostura, tratando-se, em pleno tiroteio, por Vossa Excelência, como pede o decoro da casa. Arnon de Mello, ao mandar bala pra cima de Péricles, gritava segundo testemunhas:

- Vossa Excelência vai morrer, filho da puta, safado. Me ameaçou!

Péricles, abaixado, respondia:

-Vossa Excelência é um crápula. Vossa Excelência é ladrão!

No final da zorra toda, com furo de bala até no teto do Senado, Arnon de Mello, o assassino de José Kairala, não sofreu qualquer tipo de punição pelo ato, protegido que estava pela imunidade parlamentar.

O grand finale do episódio aconteceu no dia seguinte. O jornal O Globo, de propriedade de Roberto Marinho - amigo e sócio de Arnon no jornal Gazeta de Alagoas - veio com um editorial em defesa do assassino, elogiando inclusive a cultura, a educação e a inteligência do bandoleiro alagoano. Um sujeito finíssimo, verdadeira flor de formosura, como a bala que matou Kairala na frente das filhas e da mulher. Dizia O Globo, nessa verdadeira pérola da imprensa canarinho:

"A democracia, apesar de ser o melhor dos regimes políticos, dá margem, quando o eleitorado se deixa enganar ou não é bastante esclarecido, a que o povo de um só estado - como é o caso - coloque na mesma casa legislativa um primário violento, como o Sr. Silvestre Péricles, e um intelectual, como o Sr. Arnon de Mello, reunindo-os no mesmo triste episódio, embora sejam eles tão diferentes pelo temperamento, pela cultura e pela educação".

Texto retirado de outro Blog...